A otimização de carteiras é um tópico clássico no campo de finanças quantitativas, e desde
o seu surgimento, inúmeros modelos já foram desenvolvidos para abordar o problema de diferentes
maneiras. Apesar do grande valor teórico que possuem, muitos destes modelos acabam
não sendo utilizados na prática, pois esbarram em diversas peculiaridades que se manifestam
na realidade do mercado financeiro. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma nova
ótica para o problema de otimização de carteiras, de tal maneira que os principais obstáculos
encontrados pelos investidores possam ser mapeados e incorporados ao modelo proposto,
através de novas variáveis independentes e restrições. Após a incorporação destes elementos, é
possível notar uma grande mudança no resultado final, que se torna muito mais consistente e
controlável. Adicionalmente, o tempo total de execução do algoritmo é analisado para diferentes
configurações, com o intuito de verificar a sensibilidade gerada pelos parâmetros de entrada
e a viabilidade do modelo para aplicações de larga escala.